13.4.09

Do fundo do baú

Outro dia me peguei observando meu primo de 3 anos e sua incrível habilidade com eletrônicos. E cheguei a conclusão de que ele e, muito provavelmente, a maioria das crianças de hoje não liguem tanto para as brincadeiras coletivas. "Viva a Era Virtual" é o bordão que traduz perfeitamente nossa época.
Minha mãe dizia: "No meu tempo de criança, eu brincava na rua de terra e subia em árvore".
Certamente ela tem razão. Hoje é tudo tão moderno, diferente e esteticamente tecnológico.
Vídeo-games que quase se entra de corpo no jogo, internet com as suas milhares vias de acesso a qualquer diversão no mundo, celulares que, cada vez menos, o que importa é que ele faz ligações!
Okay! Eu confesso que não consigo me ver muito tempo longe do meu aparelho móvel, mas a questão principal desse "desabafo", é a infância eletrônica. As crianças do era 2000, sequer devem saber o que é "mana mula", "pião", "taco" e outras traquinagens que eu - e quem tenha nascido em meados de 1986 ou antes - brincaram na sua girinisse.
A infância virtual é triste e contribui para a individualidade e o egoísmo. Não digo que não deveriam jogar games super avançados, mas digo que deveria ser uma brincadeira controlada, com pequenas dosagens. Incentivar idas ao parque, passeios de bicicleta e outros prazeres da infância ao ar livre.
E antes que digam que a violência está um absurdo e que é perigoso brincar na rua, já digo que sempre há um jeito pra tudo! rs
"Eeee! Chama a Mariazinha, a Lulu e o Thiago. Vamos brincar de esconde-esconde!"

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